sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A garganta se fecha, o coração acelera e queima, não sei qual dos dois com mais intensidade. Os olhos lacrimejam sem minha percepção, minhas mãos soam, quase não consigo segurar a caneta, minhas pernas tremem, me manter em pé é a função mais difícil agora. Em minha mente se passam centenas de coisas, porém minha boca não reproduz uma palavra se quer. Não penso em mais nada. Minha mente me trai e me atrai. Pensar em você nunca foi tão doloroso e ofegante. Lá fora o sol brilha, mas aqui dentro só há uma densidade e névoa inexplicável. Preciso que você volte..
E então meus dias ficam assim, oscilando entre o bom e o ruim. Te procuro em cada esquina, e fico perdida no meio de tanta gente e nenhuma sendo você. Fico pensando em qual rua minha vida reencontrará a sua, ou se sem você minha vida simplesmente continua. Olho a lua e vejo o brilho do seu sorriso, que comparado a própria lua chega a ofuscar seu brilho. Não sei se corro até você ou se fico aqui, esperando você perceber que também não sabe viver sem meu eu amando você..

terça-feira, 27 de março de 2012


Esses dias estava pensando, como essa tal de internet esta acabando com as coisas mais simples e importantes da vida das pessoas. Como esta nos fazendo perder os gestos mais bonitos e simbólicos, como esta nos deixando distantes de todo mundo.
Hoje em dia não se vê mais aquelas ligações de duração quase que eterna, só pra ouvir a voz do outro.  Não tem mais aquelas visitas surpresas, só pra ver a cara de susto com alegria de quem a gente gosta. Pensa, quantos brigas poderiam ter sido mais calorosas se tivessem acontecido pessoalmente, quantas reconciliações mais sinceras poderiam ter acontecido caso fosse frente a frente, quantos beijos roubados no meio de uma discussão, quantos abraços quando alguém dissesse que esta precisando de um, quanto cafuné depois de um dia cansativo, quantos olhares, que fossem de raiva, de amor, de ternura ou de desespero, quantos sorrisos estão sendo esquecidos, quantos sorrisos não estão sendo vistos, quantas lagrimas poderiam ter sido enxugadas. Quantas coisas vazias, e às vezes ate mentirosas, estão sendo ditas através de redes sociais, que talvez se fossem ditas cara a cara, olho no olho desse pra perceber que aquilo só é alguém tentando ser forte, mentindo pra si mesmo e pros “tantos” amigos que tem na rede.
Essa tal de internet esta deixando as pessoas um tanto quanto medrosas. Tantas e tantas pessoas passam o dia inteiro postando “indiretas” para centenas e ate milhares de pessoas verem, mas não conseguem ter coragem de olhar nos olhos, bem la no fundo dos olhos, da única pessoa que deveria saber que, o que você diz nas redes é pra ela, só pra ela.
Amor virou uma postagem bonita, um status no Facebook, uma frase pra dezenas de comentários e alguns Likes. Amor virou aparência, ficou vazio, manchado.
As pessoas estão perdendo a essência, perdendo o sentido das coisas mais importantes, esquecendo o quanto pessoalmente a risada fica mais legal, os amigos fazem mais historia, esquecendo o quanto pessoalmente um “beijo de boa noite” é mais marcante, mais completo, esquecendo o quanto é tudo mais sincero e intenso.
Eu queria mesmo era ter vivido na época dos meus pais, sabe. Sem computador, sem internet, celular de ultima geração, que só afasta quem ta perto da gente. Queria mesmo era que quando houvesse briga viesse atrás de mim pra resolver, batesse no meu portão e não fosse embora ate eu sair e conversar, olhando dentro do olho, mas o que temos são essas fotos intactas do melhor ângulo de alguém, sem conseguir enxergar a expressão, o olhar, sem conseguir saber se era realmente aquilo que aquele alguém queria dizer. Eu queria mesmo, era ir à sua casa saber se esta tudo bem, te dar um beijo, um abraço, passar a tarde junto, sem sms chegando, sem preocupações com quantas notificações tem no Facebook.  Queria mesmo era brigar, sair e bater a porta e esperar você vir atrás de mim, e não sair do MSN o mais rápido possível. Era ver você virando as costas e ir atrás, correndo se preciso, e não essa frieza toda de internet.
As pessoas podiam entender o quanto a vida esta robótica desse jeito, quanta coisa esta sendo perdida, quanta coisa poderia ser melhor sem essa tal internet tomando o lugar da gente na vida das pessoas.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012


Hoje eu acordei com vontade de escrever, escrever sobre o que eu, sinto escrever sobre o que eu não sinto, escrever sobre o que eu sei, e o que eu não sei, mas que vou ficar sabendo quando terminar.
Tenho a sensação de tristeza, mas não acordei triste, acordei cansada, sufocada. Cansada de tudo, e de nada. Cansada das pessoas, cansada de mim. Cansada das coisas, cansada disso e daquilo também.  Sufocada por mim, pelo outros, por cobranças alheias, por cobranças próprias, sufocada pelo calor, pelo amor. Uma sensação interminável de cansaço e sufoco.
Um sentimento pesado, que dói e machuca. A impressão de que estou trancada, fechada pra todo mundo dentro de mim mesmo, e não conseguindo me abrir, como se não pudesse fazer nada. Preciso de algo que me liberte, ou talvez precise me libertar sozinha.
Uma vontade de sair sem direção, sem destino. Só sair, sem hora e data pra voltar. Sair pra fazer coisas que eu nem tenho idéia.
Acho que eu preciso de mim de novo, da minha pessoa, dos meus sentimentos pra mim, sabe?
Eu quero me olhar, quero ter orgulho de mim, quero gostar de mim, quero me amar. Eu me quero de volta. É isso, me quero de volta.

Quando o cansaço chega.


Já posso dizer que cansei, já tenho o direito de cansar, de ter cansado. Fiz o que eu pude, amei o quanto pude, chorei o que eu pude, corri atrás o quanto pude.
Acabou o Amor? Não, amor não se acaba assim, deveria acabar, mas não acaba assim. O que acabou foram minhas condições de sofrer, de chorar nas madrugadas, de esperar por palavras que não vieram. Esperar atitudes que nunca chegaram. O que acabou foram minhas condições de declarar meus sentimentos e perceber que não era tão recíproco quanto eu esperava que fosse. O que acabou foram minhas condições de esperar um beijo e ganhar um abraço, de esperar um “eu te amo” e ouvir um “gosto de você”. Não te culpo por amar outra pessoa, nem me culpo por te amar assim, ninguém tem culpa. A verdade é que eu cansei realmente. Cansei de dizer “se cuida” quando o que eu queria mesmo era cuidar, cansei de dizer “fica bem” quando o que eu mais queria era te fazer bem. Cansei de ficar imaginando como seria, cansei de mim, cansei disso. Ta pesado, ta doendo, ainda vai doer, mas eu cansei, tenho que me dar a esse luxo. Não me permito ser uma romântica incurável. Como todos dizem, inclusive você, tudo na vida passa. Essa é à hora de fazer isso valer pra mim também. Posso dizer, com toda certeza e verdade, que te amei e ainda te amo, como nunca amei ninguém antes, e vou continuar amando, talvez por muito tempo, só que não tenho mais forças pra isso, pra continuar com isso, me sinto sufocada por mim mesma.
Preciso me curar de você, mesmo que doa, como uma faca entrando no peito, quando te ver passando. Mesmo que o chão suma dos meus pés caso você fale comigo. Preciso me curar de você.
Só nunca se esqueça que eu te amei, amei de verdade. E se não for pedir de mais, que não se esqueça de mim, não se esqueça que a minha desistência não foi por falta de amor, e sim por falta de forças, falta de condições pra continuar amando sozinha.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Mais um Fim De Ano.


O que dizer desse 2011?
Bom, pra mim foi um ano inesquecível, cheio de coisas novas, cheio de sonhos realizados, cheio de novas amizades, novas aventuras, novas experiências, muitas novas experiências. Cheio de alegrias, cheio de sofrimentos, cheio de coisas difíceis de superar, mas que já foram superadas ou estão a caminho disso.
O medo, que eu senti no começo dele? Ficou la em 2010, não sinto medo, sinto ansiedade, sinto curiosidade, mas medo não. Não mais, não ainda. Os amores? alguns continuam, e eu sinto que vão continuar, outros se passaram. Não querendo passar, mas, se passaram.
Aconteceram muitas coisas que eu, de forma alguma, gostaria que tivessem acontecido, porem tudo que a gente faz trás consequências, tenho que saber e se não souber, aprender a lidar com isso.
Conheci muitas coisas, aperfeiçoei outras, mas minha essência ainda continua. Meus pensamentos se fortaleceram, e outros foram mudados, mas por dentro ainda estou igual. Tive que me afastar de varias coisas e pessoas, muitas por falta total de opção, outras por escolha própria. Tive que mudar um pouco minha forma de sentir, tive que me fechar de certa forma e pra certas coisas, pra poder seguir em frente, e isso, talvez, tenha deixado algumas pessoas inseguras, o problema eh que eu não sei me abrir, abrir meu coração, meus sentimentos da mesma forma de antes. Talvez seja porque, pra mim, esteja melhor assim, menos sofrimento externo, menos explicações a serem dadas, menos discussões em vão, menos conversas com conclusão nenhuma, menos coisas indesejadas. Mais momentos bem vividos com as pessoas que merecem, sem magoas, sem rastros deixados, sem palavras guardadas, talvez uma ou duas, porem sem maior efeito em mim.
Enfim, 2011 não foi um ano como qualquer outro, vai ficar marcado, na mente, no coração, em tudo. Aprendi mais, porem, ainda repito os mesmos erros de vez enquando, ninguém consegue alcançar a perfeicão. Não é mesmo?
O que esperar para o próximo ano? Que ele chegue pelo menos aos pés desse, mas se puder ser melhor eu vou viver e agradecer como nunca.
Obrigada Deus por ter me permitido terminar mais um ano, por ter me dado tudo que me deu, por ter me ajudado realizar tudo, superar tudo, aprender tudo que aprendi. E mais uma vez eu lhe peço que me ajude no próximo ano como me ajudou nesse. Amém.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Essa é a história de uma ilusão tão mal acabada
Um desprezo no silêncio, uma mulher enganada
Eu nunca imaginei que ia sofrer tanto assim
Eu sabia era mentira o que dizia pra mim
Acreditei, Hoje eu chorei, eu me enganei
Como eu te amei, ainda te amo.

Tudo começou com um sorriso, abraços, olhares
E a beleza do amor falso encantou todos lugares
Todo mundo pois a mão no fogo, apostou no jogo
E bem feito pra mim mesmo, La vou eu sofrer de novo
E foi assim, sempre pior pra mim
Eu me arrisquei, me destrai, perdi

Perdi uma batalha não perdi a guerra
O pouco amor que trouxe, aproveita leva!
Dê pra quem quiser, alguém que te mereça
Que aproveite de você e que desapareça
Me desculpe se eu tomei muito o seu tempo
E que eu pensei que nosso amor não era como o vento
De hoje em diante, eu vou seguir sozinha
Viva sua vida
Eu vou levando a minha.

Marilia Mendonça.

domingo, 25 de setembro de 2011

Perdida.


Sabe quando você tem noção de que não esta fazendo algo certo, e espera a qualquer momento a bomba estourar, e mesmo sabendo disso não consegue parar de fazer ou pelo menos tomar cuidado?

Então. Estourou. Fiquei perdida, algo que eu daria a vida pra evitar, daria a vida pra conseguir esquecer aconteceu.
A 8 anos jurei que nunca iria te magoar, nunca iria te decepcionar, desde então venho trabalho muito nisso, só que algo que eu não pude controlar muito menos escolher, aconteceu e estragou tudo.
Olho no espelho, quando tenho coragem, e não me reconheço mais, não sei o que esperar de mim, não sei quem ou o que eu sou. Não faço ideia do que fazer. Completamente perdida.
Completamente perdida em mim, em meus pensamentos, em minhas atitudes. Ja não sou mais quem eu era, não sei nem se me tornei alguma coisa. Se fosse com qualquer outra pessoa eu não me importaria tanto, mas com você não. Só de imaginar o que passa na sua cabeça com relação a mim me da medo, me da raiva, me da um desespero descontrolado e violento aqui dentro.
Estou tentando me encontrar pra tentar fazer alguma coisa, mas ta difícil. Não sei se me defendo ou se mudo por você, não sei se eu desejo isso pra mim, mas também não sei se conseguiria parar. Não sei!
Sabe quando você não sente vontade de conversar com ninguém, de sair com ninguém, de olhar pra nada. Vontade de deitar num lugar isolado, só seu, olhar pra cima e refletir, tentar entender ate adormecer. O máximo que eu tenho disso é o meu quarto, mas meu telefone toca o tempo todo e rompe minha linha de pensamento.
Tenho muita coisa pra dizer, mas no momento as ideias estão se atropelando e eu não consigo formar mais frase alguma.
 Na verdade eu tenho vontade de sumir, por sei la quanto tempo, sei la pra onde, só sumir, nada de mais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Alegria na Tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.


Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.


Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.


Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.


Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.


Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

Martha Medeiros

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Perder-se também é caminho.

Eu to meio estranha. Passo o dia tranquila, sorrindo. À noite, não sei por que, aparecem esses pensamentos que eu nem chamei.
Esse turbilhão de sensações, essa bagunça de emoções, essa enxurrada de duvidas e não duvidas. Sim por que nunca tenho certeza, o Maximo que consigo é não duvidas.
Sou meio bipolar. Não, bipolar não. Só meus sentimentos que não se decidem quem vai se manifestar primeiro.
Então eu fico assim, dizendo pra mim mesma, que passa que não é real, que não é necessário.
Quantas vezes você tentou espantar um pensamento por medo. Medo de chegar ao final dele. E ver o quanto séria bom, mas logo depois se lembrar que não seria possível, não seria viável muito menos recíproco.
Daí eu tento transformar meus pensamentos em palavras, mas quem disse que isso é fácil? Não, não é. Porque eu nem sei direito o que eu to pensando.
Minha mente esta pior que o transito na Índia, sem linha, sem faixa. Um a ponto de atropelar o outro.  Razão brigando violentamente com a emoção. Coração tolo, cérebro insensível, então, a cabeça e o coração doem simultaneamente na mesma intensidade, é o que acontece quando se quer lutar com algo que tem a mesma força que você. Você mesmo.
Lutar contra si próprio nunca foi uma idéia sequer razoável, a gente não percebe que não pensamos só o que nos permitimos. Aquele pensamento solto, aquele que você só se da conta depois de alguns minutos, esses são os mais legais, os mais sinceros. Aqueles que a gente provoca, é calculado de mais, é medroso de mais é até insensível de mais.
Sinto saudade de mim quando criança. É, não por vontade de brincar de pique - esconde, por acordar cedo pra ver desenho. E sim saudade do que todas essas coisas de criança nos ensinam depois que a gente cresce. Criança fala o que pensa, não sente nada por conveniência, veste o que quer, sem se preocupar com gostos dos outros, sente sem medo, até porque ainda não viveu nada que a faça sentir medo. Criança mostra realmente o que é. Apartir do momento que começa conviver numa sociedade lixo, preconceituosa, vai criando formas, modos. Começa a agir como se tivesse pisando em ovos. Começa a ter medo de falar, de sentir, de se vestir, de ser o que é. E passamos a ser o que não somos, começamos a acreditar que somos aquilo que não somos, até que em algum tempo, em alguma parte da sua vida, você se da conta, se da conta do que você se transformou. Daí eu faço a pergunta que alguém já me fez: Você era mais forte, mais corajosa quando tinha 5 ou 6 anos do que agora ?
Vai! Libere seus pensamentos, seus gostos. Não se prenda em idéias e julgamentos de pessoas pequenas, não se prenda a uma sociedade que não quer nada mais do que aparência. Se você é diferente, seja diferente. Se joga!  Se não der certo, você foi quem você realmente é, problema de quem não entendeu isso.
Eu sei, é fácil falar. Nem tudo que eu falo eu consigo fazer também. Mas entender o caminho é a melhor maneira de segui-lo, se não entender, segue assim mesmo. A parada é ser feliz. Se você se perder, fique tranquilo pode ser que esse seja mesmo o caminho, você só não consegue enxergar ainda.
Enfim, comecei falando de uma coisa, terminei falando de outra, que talvez se relacionem ou não. A Questão é que, como Clarice Lispector já dizia: É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente de coisas, das quais, sendo inconsciente, eu antes não sabia que sabia.