terça-feira, 31 de maio de 2011

esses dias eu estava meio nostálgica.
saudade de quando eu tinha meus amigos na hora que quisesse,
saudade de conviver com aqueles que por muitos anos, foram minhas razões
para quase tudo.
eh difícil quando você tem que sofrer pra conseguir o que quer, como sempre dizem:
tudo na vida tem um preeco. to pagando caro.
Hoje, tenho uma vida diferente, convivo com pessoas diferentes, penso algumas coisas diferentes.
Mas eu quero aquela vida que eu tinha, com a aquelas pessoas que eu tinha, talvez com os pensamentos que eu tinha.
Naao que as pessoas que eu convivo naao sejam legais pra mim, sao! mas eu sinto falta daquelas.
daquela que viveram comigo por anos e que agora se separou de mim, por motivos inevitáveis.
saudade de quando a preocupação era correr da diretora pra nao levar suspensão,
saudade de quando o que importava era ganhar ouro no inter-classe,
saudade de escrever o nome dos amigos na parede da escola.
saudade de quando o problema era usar uniformes horríveis.
Saudade daquilo que me fazia sorrir, me fazia viver, me fazia ser feliz.
Hoje, cada um dos antigos amigos, tem outros amigos, tem outros compromissos, outras prioridades,
hoje cada um esta em um lugar, separando assim, os nossos momentos, e ligando as nossas lembranças.
Sinto saudade de quando os nossos compromissos eram soh nossos, de quando a gnt era soh a gnt,
de quando a prioridade era o nosso encontro, a nossa diversão, de quando o lugar era o mesmo pra nos todos.
Saudade de quando a distancia nao era o problema, de quando a convivência era inevitável, nao opcional. saudade de nao viver essa superficialidade. Saudade de nao sofrer por saudade.
Ja escrevi aqui sobre amizade, ja escrevi aqui sobre brigas com amigos, ja escrevi aqui do medo que eu sentia de acontecer exatamente o que esta acontecendo. Agora estou escrevendo como ta doendo ver esse medo se transformar em dura realidade.
Medo de me afastar de mais, medo de perder as coisas boas, medo de perder contato, medo de perder amor, medo de perder prioridade, medo de perder VOCÊS!
Porem esse eh o preco que se paga por culpa do tempo, por culpa das coisas. era inevitável, foi inevitável, eh inevitável, que a gnt perca um pouco a convivência, perca um pouco de tudo.
Hoje sou eu, amanha serão vocês também, e complicara ainda mais. Mas eu carrego comigo, carrego a lembrança dos melhores momentos, carrego o amor de cada um, carrego a saudade e carrego a esperança de um dia voltar a ser como era. eu sei que talvez nao volte, mas a esperança eh a ultima que morre. nao eh?!
Isso eh coisa da vida eu sei, as pessoas vem e vao. mas eu digo em alto e bom som para quem quiser ouvir EU NAO QUERO, EU NAO ESTOU PREPARADA PRA ISSO.

SAUDADE DE VOCÊS, SAUDADE DA GENTE!

domingo, 29 de maio de 2011

Hoje foi um dia cheio de coisas lindas, uma delas foi ver o sol e a lua juntos, no mesmo céu, ao mesmo tempo, la! Pra quem quisesse ver. Alguns diriam que isso seria impossível. Mas o que é impossível? Pra mim nada. Nada mesmo. A maior coisa que eu pensei que seria impossível me aconteceu. E agora,  a lua aparece aqui, ao lado do sol. Impossível não existe. Sol, quente, alegre, radiante. Lua, fria, inspiradora, brilhante. Os dois juntos, uma mistura de sensações, de emoções. A lua que sempre foi meu objeto de observação, de inspiração, um paraíso particular, que nem se quer é meu. E o sol que sempre foi motivo pra dias mais alegres, mais quentes, às vezes ate rejeitado por mim. Hoje os dois estão aqui, nas minhas vistas. Sol e lua dois amantes que nunca se encontram, hoje estão aqui. Eu já vivi esse filme. Foi linda e dolorosa a sensação. Mas que eu viveria quantas vezes mais fosse possível e preciso. Sol e Lua, você e eu. Dois amantes que nunca se encontram. Sol e Lua, que isso instigue a imaginação e as emoções de cada uma de forma única.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sobre escrever

Às vezes tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que, aoescrevereu me dou as mais inesperadas surpresas. É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente de coisas, das quais, sendo inconscienteeu antes não sabia que sabia.


Clarice Lispector.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros roisos. E outros amores. E outras pessoas. E outras coisas. 




Caio Fernando de Abreu.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sem titulo.

Achei na escrita a melhor forma de desabafo pra mim, assim não preciso encher ninguém com meus sentimentos, só le meus textos quem quer ler, talvez alguém algum dia aprenda alguma coisa com eles, talvez eu algum dia, aprenda alguma coisa com eles. Assim eu me descarrego tiro aquele peso, sem correr o risco de magoar alguém com palavras duras que muitas vezes a gente nem quer dizer. Palavras que basta um segundo após serem ditas para vir aquele arrependimento. Enfim evita muita coisa, sou mais confiável “conversando” com um papel do que com uma pessoa. No papel eu tenho a opção de apagar uma palavra dita na hora errada, pessoas jamais esquecem uma palavra dita na hora errada.  Não escrevo nada querendo que as pessoas gostem, escrevo porque sinto, nem poeta eu sou pra tentar tocar alguém. Também não publico tudo que escrevo, alguns textos magoariam mesmo estando no papel. Quando alguém se identifica com algo que escrevi, me sinto feliz, eu acho, sinal que eu não sou a única que sente certas coisas, fico um tanto aliviada. Se alguém sente o que eu sinto, eu me arrisco a dizer que, todo mundo é igual na essência, que muita gente reclama que não entende o outro, mas talvez devêssemos entender a nós mesmo pra conseguir tal coisa. Seria o primeiro passo. Porem não é tão fácil assim.
Enfim gosto de escrever, gosto de tentar entender a maquina mais perfeita e complicada que existe. O Ser humano, a mente dele pra ser mais precisa. Escrevo pra tentar me entender. Como já dizia Clarice Lispector: A hora de escrever é o reflexo de uma situação toda minha. É quando sinto o maior desamparo.